
Como todos já sabem, Sartana é multifacetário: caçador de recompensas profissional e pistoleiro com uma pontaria certeira acaba testemunhando o roubo de um carregamento de ouro. Esperto como nunca, vai até a cidade mais próxima e localiza o dono da companhia (Piero Luli), responsável pela mercadoria, oferecendo seus préstimos no sentido de proteger os próximos carregamentos. Não fosse o bom humor típico do personagem, na pele de outro se poderia dizer que sua vida estaria prestes a se transformar num inferno, tamanho o número de foras-da-lei que desejam vê-lo morto. Mas Sartana não estará sozinho nesta jornada. Sabata (Charles Southwood), que é muito mais excêntrico e desconfiado que ele, além de fazer o contraponto do mau humor em diálogos absolutamente afiados, estará ao seu lado em mais esta aventura. Algo do tipo “você vai ter que me engolir”. Além de resolver o mistério dos ladrões de ouro, o confronto entre os dois heróis será inevitável.
A direção segura do veterano Giuliano Camineo, outro profissional que veio da direção de segunda unidade (em que são filmadas as cenas de ação com dublês e sem os atores) engrandece ainda mais a história, tornando o filme um dos mais importantes representantes de seu tempo, referência ao que viria mais tarde.
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